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Já que o dono não coloca nada novo...



Rihanna continua sua maratona de shows e nigths em Londres, na Inglaterra. Na noite desta terça-feira, 11, a cantora usou uma blusa superdecotada e dispensou o sutiã para curtiu a boate Merah. Um dos seguranças de Rihanna foi fotografado em momento “mão boba” ao escoltar a cantora.

WENN/Agência

Rihanna usou uma blusa superdecotada e dispensou o sutiã para curtir a noite londrina



FONTE: RAÇA BRASIL

No Rio de Janeiro
SETE VENTOS
Inspirado no mito de Iansã, o espetáculo estreia no Teatro da Cia dos Atores
Inspirado no mito de Iansã, o espetáculo estreia no Teatro da Cia dos Atores às 20h com histórias de mulheres fortes e determinadas, que lutam por uma sociedade menos machista e sexista Abram-se as cortinas para o universo feminino. Débora Almeida, autora e encenadora da obra, mergulha fundo, ou melhor, voa alto na tentativa de expor a alma da mulher negra em seu espetáculo Sete Ventos. Supervisionado pela diretora Aduni Benton, a peça traz à cena personagens femininas construídas a partir da fala de mulheres negras reais e não frutos de imaginários. É uma peça sobre mulheres, escrita por uma mulher, a partir de várias outras mulheres. De fato. A história contada é da personagem Bárbara, uma escritora negra, filha de Iansã, que junto ao público, conta e revive as histórias das mulheres que a influenciaram. A trama se desenvolve através dos relatos de Bárbara, que expõe suas dúvidas e o seu processo de crescimento baseado em uma educação que sempre privilegiou sua ancestralidade negra. A concepção optou por uma estética que propicia uma atmosfera de encontro: a plateia perto da cena e interagindo com a personagem (Bárbara)/atriz (Débora). "Optei por uma narrativa do universo feminino que privilegie as experiências e histórias de mulheres contadas por elas mesmas, por acreditarmos na exposição dessas histórias como um meio de construção de uma identidade feminina que dê conta de nossos anseios e de nossa realidade. É uma forma de nos encontrarmos, homens e mulheres, para um debate sobre a construção de uma sociedade livre de exclusão e preconceito", assopra a autora Débora Almeida. Por que Iansã? Além de ser uma nítida referência à cultura afro-brasileira, a escolha por este Orixá se explica por Iansã ser a síntese do cotidiano da mulher do século XXI: lutando pela independência e pela feminilidade. Oyá é a mais feminista de todas as deusas africanas, pois vai à guerra ao lado dos homens com sua espada e raios, mas sem esquecer de seus leques e suas crias - símbolos de sua feminilidade, ainda que seja uma Orixá guerreira. O espetáculo Sete Ventos foi contemplado com o Prêmio Myriam Muniz 2009 e tem como objetivo trazer à cena teatral personagens femininos que retratem o cotidiano da mulher negra brasileira e que contemplem as diversidades sociais, econômicas e culturais em que essas mulheres se encontram, propondo assim, uma arte menos estereotipada e mais próxima da realidade. Além, é claro, de ser uma grande reverência à estética afro-brasileira e aos cultos afro. Serviço Sete Ventos Temporada: Do dia 14 de maio ao dia 07 de junho, sempre de sexta à segunda-feira Local: Teatro da Cia dos Atores (Rua Manoel Carneiro, 10 / 12 - Lapa) Horário: 20h (sextas, sábados e segundas) e 19h (domingos) Contato: (21) 2242-4176 Entrada: R$ 20,00

‘Adoro meus cachos’, diz Taís Araújo

A Helena de ‘Viver a vida’ postou uma foto sua no Twitter.

Do EGO, no Rio

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Taís Araújo festejou seus cabelos enrolados nesta terça-feira, 11. A Helena de “Viver a vida” postou uma foto em que seus cachos ficam em evidência em sua página no Twitter. “Adoro meus cachos”, escreveu a atriz.

Twitter /Reprodução

'Adoro meus cachos', escreveu a Taís Araújo em sua página no Twitter


Líder religioso carioca recebe ameaças


Fonte: Afropress - 11/5/2010

Rio - No espaço de pouco mais de um mês, o interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), babalawo Ivanir dos Santos (foto), recebeu três ameaças de morte pela internet.

Nesta segunda-feira (10/05), uma mensagem, dirigida ao seu e-mail particular, envido por seusdiasdegloriaacabaram@yahoo.com.br e assinada por “Seu pior pesadelo” deixaram a assessoria do religioso preocupada.

O autor – possivelmente um fanático ou alguém disposto a desenvolver um álibi - avisava que “se você denunciar esta ameaça, vou te fazer gritar como uma cadela”. O e-mail ainda trazia a figura de um homem com uma pistola na mão. As expressões e a formatação do texto sugerem que os ataques são da mesma pessoa.

O primeiro ataque, ocorrido há pouco mais de um mês, foi de um spam que trazia a foto de Ivanir ao lado do chefe da Igreja Universal, Edir Macedo. O texto dizia que “os dois querem a mesma coisa: dinheiro para enganar quem os seguem”. “Eles devem ser mortos como cães”,
esbravejava o autor.

O segundo, também pela internet, foi a invasão do seu perfil no Orkut com um post – que além de conter obscenidades relativas à esposa de Ivanir, denunciado ao Google há cerca de 15 dias – continha a seguinte ameaça: “vou te fazer uivar como uma cadela igual a p... da sua mulher”. A mensagem chegou a ficar na página por três dias.

O RO por ameaça foi feito na noite de ontem na 6º DP e remetido a Delegacia de Repressão a Crimes da Internet. Mesmo contra a vontade do religioso, a CCIR envia hoje ao Secretário de Segurança Pública um pedido de proteção a Ivanir.

Ivanir dos Santos tem 30 anos de militância pela causa dos Direitos Humanos. No fim da década de 1980 denunciou grupos de extermínio de crianças negras na periferia e na Baixada Fluminense.

No início de 1990, além de ameaçado, sofreu um atentado e teve o carro alvejado por vários tiros quando saia de casa no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio.


Beyoncé é a estrela da campanha de Dia dos Namorados de grife

A cantora internacional esta na campanha da loja de departamento Foto: Divulgação A cantora internacional Beyoncé estrela campanha de Dia dos Namorados
Foto: Divulgação
Patrícia Ruzene
A cantora internacional Beyoncé desenvolveu uma linha especial para a campanha do Dia dos Namorados da loja de departamentos C&A. A artista e co-estilista escolheu o amor e os apaixonados como parte do conceito C&A Pop Fashion e criou um visual básico, mas muito sensual em que predominam tonalidades como o preto e o vermelho. As peças com ar futurista foram inspiradas no estilo pessoal da cantora.
A campanha televisiva foi filmada em Nova York e dirigida por Adria Petty, que já dirigiu alguns clipes da cantora. Beyoncé aparece como uma heroína em ação, realizando performances quase impossíveis fisicamente embalada pelo seu conhecido hit Single Ladies.
A artista foi fotografada por Matt Jones e a produção ficou por conta da maquiadora Franscesca Tolot e do cabeleireiro Kimberly Kimble. A coleção, Deréon by Beyoncé será lançada nas lojas no próximo dia 27 de maio.



Nomes e Sobrenomes

por MAURICIO PESTANA

O final de 2008 marcou a luta pela igualdade entre brancos e negros no
FOTO RAQUEL ESPIRITO SANTO
Maurício Pestana é presidente do Conselho Editorial da RAÇA BRASILpestana.raca@escala.com.brwww.mauriciopestana.com.br
Brasil. A Câmara Federal aprovou lei que cria cotas nas universidades federais e escolas técnicas. Principal reivindicação dos movimentos negros na atualidade.histórico desta luta se caracterizou pelo posicionamento dos que sempre estiveram contra qualquer tipo de reparação em relação a nós negros, como os antigos donos de escravos, personificados nos dias atuais na bancada ruralista do Congresso.
Também se posicionaram contrários setores que antes se colocavam "neutros" e, em alguns momentos, até do nosso lado, caso da imprensa brasileira que, em bloco, durante o período das discussões, mostrou-se contrária às cotas. Para se ter uma idéia, na semana da aprovação na Câmara, os jornais O Globo, O Estado de São Paulo e Folha de S. Paulo trouxeram matérias questionando a medida, inclusive em editoriais.
Por último, intelectuais e políticos, que sempre utilizaram do nosso discurso e de nossa luta em projetos pessoais, na hora mais acirrada da luta se posicionaram avessos. Se por um lado foi triste, descobrirmos o tamanho e a força dos adversários, por outro, pela primeira vez em nossa história após a abolição, podemos identificar, por nomes e sobrenomes, os contrários aos avanços do negro no Brasil, como: Demétrio Magnoli, Ivone Maggie, Peter Fry e Ali Kamel e outros que assumiram publicamente suas posições, nomes estranhos para o palavreado brasileiro (certamente nenhum descendente de negros).
No parlamento, vários deputados como o condecorado com a medalha Zumbi dos Palmares, Paulo Renato (PSDB-SP), tiveram posições um tanto quanto decepcionantes. Ele foi o autor da mudança no texto que previa destinação de 50% das vagas no vestibular para alunos de escolas públicas, seguindo critérios de raça, ou seja, essas vagas seriam destinadas a estudantes negros, pardos e índios, de acordo com a proporção dessas populações em cada estado, com base no Censo 2000. "O deputado introduziu o ingrediente de renda, que, além de desorganizar todo o texto, colocou um condicionante. Os critérios de renda e raça já estavam contemplados no meu projeto original" declarou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
Decepção maior causou o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) partido que tem uma das organizações mais combativas do movimento negro, a UNEGRO. Aldo, no dia 20 de novembro, em entrevista ao Jornal Nacional, utilizou o argumento preferido das elites contrárias às cotas ao dizer que "o problema só irá se resolver quando melhorar a qualidade da escola pública". Enquanto isso, esperemos fora das universidades por, quem sabe, mais 120 anos!
Aprovadas ou não - uma vez que o projeto se encontra no Senado - as cotas no Brasil já deixaram o legado que foi obrigar setores e pessoas, que antes se escondiam atrás da falsa democracia racial brasileira, a se expor. Em um país onde pesquisas demonstram que 91% da população apontam a existência do racismo e quase a mesma parcela declara que nunca discriminou, esses posicionamentos podem ser encarados como um avanço na luta contra um adversário antes invisível.
Enquanto isso, a sociedade, muito mais rápida que o Congresso, vai avançando. Hoje, no Brasil, mais de 70 universidades já contam com programas de Ação Afirmativa, várias empresas, inclusive do setor bancário e multinacionais, apostam nessas ações, todas as pesquisas apontam que a maioria do povo brasileiro é a favor das cotas, talvez porque este mesmo povo saiba que as elites no país podem não ser negras, mas a maioria da população é mesmo afro-descendente.



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